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Aqueles olhos azuis
Estremeceram
Ao olharem para a inocência de mulher…
Que passava
Nesse momento
Naquela rua
Onde se encontrava por puro mero acaso!
Aqueles olhos castanhos
Simples castanho,
Sobressaltaram-se…
Quase choraram
Quando a perfeição de um homem
Passou a seu lado
Com uns olhos azuis…
E lhe tocou na alma!
Dois olhares!
Em silêncio!
A beleza e a candura a amarem-se
Mutuamente em segredo!
Escondidos dento de si…
Amordaçados sem saber que havia uma verdade
Que podia vingar!!
Enfim…
O belo não soube que a candura feminina que passou
Por um minuto
Naquela rua
O amou
A inocência desconheceu
Que aqueles olhos azuis,
Que se cruzaram com os seus…
E que ela tanto desejou
Olharam para ela
E veneraram-na!
Todos estes sentimentos
Em vão…!
Porquê?
Porque por vezes
Ao nosso lado encontra-se a nossa alma
E não nos apercebemos que a temos tão perto!