Domingo, 19 de Novembro de 2006
Pequena narração
Contada em forma
de fábula
de lendas
Onde o sentido da mitologia
impera
A literatura das fábulas
Mas contadas nos nossos dias
Criada na fantasia
no devaneio
na ascenção
na beleza
e no encanto
de um imaginário!
Poente revelador
De um estado de espírito
Magoado e irrequieto
Nas cores quentes desse poente vejo o ínicio da felicidade
Que anseio...
A felicidade, já a construi
Agora basta moldá-la a mim!
Rio, para o mundo...
Encontro caricias,
pessoas afáveis.
Rio,
Aparentemente sem graça.
Encontro,
desejos sôfregos de tranquilidade.
Rio e a rir
Me encontro.
Seduzo o inexplicável!
Sábado, 18 de Novembro de 2006
Gosto simplesmente
de pintar,
Histórias de seres,
rostos,
complexos
diferentes entre si.
Gosto simplesmente
de pintar,
a ternura,
o amor,
a simpatia
e todos os sentimentos,
existentes...
de faces fugidias,
inconstantes e incompreendidas
vidas que lutam pela vida!
Gosto simplesmente
de pincelar
rasgos de estrelas,
luas distantes,
planetas desconhecidos,
terras desabitadas...
vagas desmedidas das marés vivas,
do nosso mar!
Adoro a simplicidade de um gesto!
Adoro a espontaneidade dos sentimentos!
Adoro a franqueza dos actos!
Adoro a vivência das relações!
Adoro a concretização de um desejo!
Adoro o esforço do bem!
Adoro o nascimento!
Adoro a Vida!
Odeio a Morte!
Sexta-feira, 17 de Novembro de 2006
A palavra mãe
Palavra da verdade eterna
Palavra do amor
Da afeição
Da ternura
infinita.
Palavra poética
Da brancura mais quente, de um coração gélido.
Mãe
Palavra religiosa
Da religião mais coerente
Que existe.
Mãe
Ser adorado
Por toda a humanidade
Mãe
As três palavras
Maiores do universo iluminado
E da Terra
Amada!
Sofia,
Nome de uma Ana.
Olhar de estrela
Canção de menina.
Sofia,
Teimosa
Conquistadora
Metediça.
Sofia,
Bonita
Doçura.
Sofia,
Temperamento forte
linda ao vento,
neste dia!
O azul
transmite-nos a beleza,
leve...
Os seus tons azulados comunicam-nos subtilezas de expressão.
O azul é bonito
na sua própria essência.
O azul retrata a cor... de uma indía, ou de uma áfrica,
de um oceano,
nas profundezas da sensibilidade.
Azul
cor inseparável da formusura|
A cor do céu pálido
Atraiu-me a atenção!
Olhei para aquela cor azulada,
parecendo cristais
mas baços,
E algo me disse que o céu, naquele dia,
estava repleto de magia!
Estava como que encantado,
Seduzia até a beleza mais feia,
Parecia uma feiticeira, um mago...
O céu naquele dia estava extraordinário!
Ana
Vestida de renda branca
Pura imaculada
Ana
Natureza meiga
Estrela prateada
Que vagueia
No céu estrelado
Ana
Simplicidade nata
Caminha
lado a lado
Pela estrada do amor
Com o seu amado
Ana
Que uniu matrimónio
Num dia solarengo
Com o seu magestoso vestido pérola
E a beleza
toda ela evidenciada
Pela sua brancura
E seus olhos azuis
suaves
Ana
Que espera da vida
Mais do que esperança!
Amor eterno!
O mar pela noite fora, vai sussurrando canções para embalar as suas ondas, umas já adormecidas, outras ainda suspirando pelo sono que não cHEGA
No mar, as ondas nasciam cada vez mais selvagens.
Revoltas numa zanga, entre mundos sem fim!
No mar azul
Todos os seus habitantes se escondiam, temendo guerras de espadas e armas!
E eu, sentada numa rocha,
protegida,
de toda aquela força, olhava a tempestada maravilhada!
Quinta-feira, 16 de Novembro de 2006
È COMO POR MAGIA QUE A ARTE IRROMPE, EM CERTAS VIDAS, CONSEGUINDO ALCANÇAR O INTERIOR MAIS PROFUNDO DA EXISTÊNCIA HUMANA!