Falava abertamente.
Palavras mágicas, saíam efusivamente,
Perturbadas, geladas.
Descreviam o seu medo, do mundo… das horas… do tempo!
Enrolavam-se nas ondas do pensamento.
Saiam dele, nuvens estreladas,
Belezas de montanhas, montes e rios.
Amava a segurança,
De se sentir segura.
Cunhava no ferro a sua postura!
Falava de si, deles e de todos.
Falava da solidão.
Até a solidão de quando se está com pessoas!
Falava da grandeza dos sentimentos,
Das almas que se dão por amor, a outras!
Falava…
Falava…
Falava abertamente…
Pois falar era a única coisa que sabia fazer na temporalidade da vida”